domingo, 23 de dezembro de 2012



A CLÍNICA CÃO DE GUARDA DESEJA A TODOS OS CLIENTES E SEUS AMIGOS BICHOS, UM FELIZ NATAL, REPLETO DE MUITA PAZ!!!!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A Dirofilariose Canina – A doença do coração




A Dirofilariose ou o parasita do coração é uma doença parasitária dos cães, podendo também afetar os gatos. O parasita responsável pela dirofilariose é um nemátodo chamado Dirofilaria imitis. Os cães são infetados por formas larvares do parasita, transmitidas pela picada de um mosquito. Através da pele e da musculatura, estas migram e penetram nos vasos sanguíneos, alojando-se, finalmente, no ventrículo direito, na artéria pulmonar e na veia cava. Dependendo do grau de infestação, os parasitas poderão provocar uma redução considerável da função cardíaca, dificuldades respiratórias e uma tosse crónica. Veja o vídeo abaixo para saber mais acerca dos mosquitos e das doenças transmitidas pelos mosquitos, como a Dirofilariose. 





ONDE OCORRE A DIROFILARIOSE?

A prevalência da dirofilariose depende da distribuição dos mosquitos transmissores. De uma maneira geral, a Bacia Mediterrânica é consideravelmente afetada. Em Portugal, as regiões do Ribatejo, do Alentejo, do Algarve e a ilha da Madeira são as mais afetadas, com respetivamente 16,7%, 16,5%, 12% e 30% dos cães infetados.

COMO SE TRANSMITE A DIROFILARIOSE?

A transmissão do parasita do coração faz-se através da picada dos mosquitos fémeas de uma espécie bem definida: o Culex pipiens.
Os mosquitos ingerem as microfilárias (formas larvares imaturas do parasita) ao mesmo tempo que ingerem o sangue do cão.
Os cães doentes são o principal reservatório da dirofilariose e permitem a perpetuação da doença. Cerca de 10 a 15 dias depois da ingestão das microfilárias pelo mosquito, estas transformam-se em larvas infetantes, no seu interior.
Quando o mosquito picar outro cão, as larvas penetram no corpo do animal. Após a transmissão das larvas de dirofilária ao cão, estas migram até às artérias pulmonares e ao coração, onde se desenvolverão até ao estado adulto, demorando este processo até cerca de 6 meses. As dirofilárias adultas podem medir entre 15 a 35 cm.

QUAIS SÃO OS SINAIS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES?

Os sinais clínicos da dirofilariose, consequência das lesões causadas pelo parasita no coração e vasos sanguíneos adjacentes, aparecem vários meses após o cão ter sido picado.
Numa fase precoce da doença, o cão demonstra poucos sinais clínicos. Estes vão evoluindo com o tempo, sendo os principais: a tosse crónica, a diminuição da tolerância ao exercício e a perda de peso.
Posteriormente aparecerão a dispneia (dificuldade em respirar), a febre, podendo desenvolver-se também ascite (líquido na cavidade abdominal).
A morte dos parasitas pode levar à ocorrência de tromboses em vários órgãos. Na ausência de tratamento, a dirofilariose pode ser fatal.

COMO SE PODE DIAGNOSTICAR A DIROFILARIOSE?

O diagnóstico pode ser feito de duas formas:
  • através de um esfregaço de sangue, observado ao microscópio, para tentar detetar a presença de microfilárias;
  • através da recolha de uma amostra de sangue para detetar a presença de antigénios de parasitas adultos. Este teste só deve ser efetuado cerca de 6 a 7 meses após a infeção.

COMO SE PODE TRATAR A DIROFILARIOSE?

A dirofilariose tem tratamento. Os métodos de tratamento existentes atualmente são prolongados e implicam um acompanhamento frequente e regular por parte do Médico Veterinário. São geralmente compostos de injeções e medicações orais.
O tratamento não é livre de efeitos secundários. Estes serão mais frequentes e severos quanto maior for a infestação. Os efeitos secundários estão muitas vezes associados aos próprios medicamentos e/ou à morte dos parasitas adultos, o que pode levar à formação de tromboses.

COMO SE PODE PREVENIR A DIROFILARIOSE?

A prevenção pode ser feita com a toma de comprimidos mensais ou através de injeções. Os tratamentos devem ser iniciados com alguma antecedência no sentido de prevenir a época anual de atividade dos mosquitos transmissores da dirofilariose.
Estes tratamentos têm como objetivo a eliminação das formas larvares da Dirofilaria transmitidas pelos mosquitos, evitando que estas evoluam para parasitas adultos. Ou seja, estes tratamentos profiláticos não evitam que os mosquitos piquem nos cães.
A Scalibor® Protector Band está indicada para a proteção contra a picada do mosquito transmissor da dirofilariose (Culex pipiens pipiens). Ao atuar, liberta a deltametrina de uma forma regular e continuada, que para além de proteger os cães dos mosquitos transmissores da dirofilariose durante 6 meses, protege-os também de mais de 95% das picadas dos flebótomos transmissores da Leishmaniose Canina (uma doença grave dos cães e muito frequente em Portugal) e das carraças (referência interna).
Fale com o Médico Veterinário sobre estas doenças e quais as melhores formas de proteger o seu cão.

Fonte: Scalibour

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Erlichiose (doença do carrapato)


TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A ERLIQUIOSE
FOLHETO DE INFORMAÇÃO AOS PROPRETÁRIOS

O que é a Erliquiose canina?
A Erliquiose é uma doença infecciosa severa que acomete os cães, causada por bactérias do gênero Ehrlichia, sendo a principal a Ehrlichia canis. Sua incidência vem aumentando significativamente nos últimos anos, em todas as regiões do Brasil.
Como o cão é contaminado?
A transmissão entre animais se faz pela inoculação de sangue proveniente de um cão contaminado para um cão sadio, por intermédio do carrapato.
Qual é o vetor da doença?
O principal vetor da enfermidade é o carrapato marrom do cão (Rhipicephalus sanguineus). No entanto, a infecção também poderá ocorrer no momento de transfusões sangüíneas, através de agulhas ou instrumentais contaminados. O mesmo carrapato pode transmitir a babesiose, que em algumas situações pode ocorrer juntamente com a Erliquiose.
Quais são os sinais clínicos da Erliquiose?
Os sinais clínicos podem ser divididos em três fases: aguda (início da infecção), subclínica (geralmente assintomática) e crônica (nas infecções persistentes).
Nas áreas endêmicas, observa-se freqüentemente a fase aguda da doença caracterizada por: febre (39,5 - 41,5 oC), perda de apetite e de peso, fraqueza muscular. Menos freqüentemente observam-se secreção nasal, perda total do apetite, depressão, sangramentos pela pele, nariz e urina, vômitos, dificuldade respiratória ou ainda edema nos membros. Este estágio pode perdurar por até 4 semanas e, ocasionalmente pode não ser percebido pelo proprietário.
A fase subclínica é geralmente assintomática, podendo ocorrer algumas complicações tais como depressão, hemorragias, edema de membros, perda de apetite e palidez de mucosas.
Caso o sistema imune do animal não seja capaz de eliminar a bactéria, o animal poderá desenvolver a fase crônica da doença. Nesta fase, a doença assume as características de uma doença auto imune, com o comprometimento do sistema imunológico. Geralmente o animal apresenta os mesmos sinais da fase aguda, porém atenuados, e com a presença de infecções secundárias tais como pneumonias, diarréias, problemas de pele dentre outras. O animal pode também apresentar sangramentos crônicos devido ao baixo número de plaquetas (células responsáveis pela coagulação do sangue), ou cansaço e apatia devidos à anemia.
Como a Erliquiose é diagnosticada?
O diagnóstico é difícil no início da infecção pois os sintomas são semelhantes a várias outras doenças. A presença do carrapato e a ocorrência de outros casos da doença na região, podem ser importantes para se confirmar a suspeita clínica. O diagnóstico pode ser feito através da visualização da bactéria em um esfregaço de sangue (exame que pode ser realizado na clínica veterinária) ou através de testes sorológicos mais sofisticados, realizados em laboratórios especializados.
Como tratar?
O objetivo do tratamento é curar os animais doentes e prevenir a manutenção e a transmissão da doença pelos portadores assintomáticos (fase sub-clínica e crônica). O antibiótico conhecido como "DOXICICLINA" é considerado o principal medicamento no tratamento da Erliquiose em todas as suas fases.

Qual a duração do tratamento?
Os critérios para o tratamento variam de acordo com a precocidade do diagnóstico, da severidade dos sintomas clínicos e da fase da doença que o paciente se encontra quando do início do tratamento. O tratamento na fase aguda pode durar até 21 dias e na fase crônica até 8 semanas.

Qual o prognóstico da doença?
O prognóstico depende da fase em que a doença for diagnosticada e do início da terapia. Quanto mais cedo se diagnostica e se inicia o tratamento, melhores são as chances de cura. Em cães nas fases iniciais da doença, observa-se melhora do quadro clínico após 24 a 48 horas do início do tratamento.

Como prevenir a doença?
A prevenção da doença é muito importante nos canis e no locais de grande concentração de animais. Devido a inexistência de vacina contra esta enfermidade, a prevenção é realizada através do tratamento dos animais doentes e do controle do vetor da doença: o carrapato. Para tanto, produtos carrapaticidas ambientais e de uso tópico são bastante eficazes.
Esta doença pode ser transmitida para o homem? 
Sim. Apesar de até hoje não existirem evidências de que a E. canis possa ser transmitida para o homem, existem outras espécies de Ehrlichia que podem ser transmitidas, pelo carrapato, para os cães e para o homem. Os casos de Erliquiose humana vêm aumentando muito em países como os Estados Unidos. No Brasil, esta doença ainda é pouco diagnosticada em humanos.

Fonte: Saúde Animal

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

E AS PROMOÇÕES DA CÃO DE GUARDA CONTINUAM!!!


MAS AGORA COM PACOTES INCLUINDO ANESTESIA INALATÓRIA EM SALA DE CIRURGIA EQUIPADA, ESTERILIZADA E COM MONITORAMENTO DA FUNÇÃO CARDÍACA E RESPIRATÓRIA DO SEU ANIMAL.

PACOTES PROMOCIONAIS DE BANHO E TOSA. VOCÊ PAGA MENOS E O SEU PET FICA LIMPINHO E CHEIROSO O MÊS INTEIRO!!!!



MUITO MAIS SEGURANÇA PARA O SEU AMIGUINHO!!!



terça-feira, 23 de outubro de 2012

Castração: Pós, contras e mitos.







O que não falta são recomendações e campanhas referentes à castração de caninos. Mas também não faltam certas indagações. A castração é mesmo necessária? Para todos os cães? Há contra-indicações? Boas perguntas – e aqui estão boas respostas.
Afinal, o que é castração?
Em machos, a castração nada mais é que a extração dos testículos – de cães, seres humanos, bois e outros bichos – por meio de cirurgia, e pode ter várias finalidades, como remover doenças nos testículos e próstata, zerar a possibilidade de gravidez indesejada, reduzir a atividade sexual, a agressividade e a impetuosidade. Os testículos, além de esperma, produzem testosterona, o famoso hormônio que comanda o ímpeto sexual e a agressividade dos machos (daí o uso do verbo “castrar” como sinônimo de censurar e reprimir).
Além de se tornarem menos impetuosos, cães exalam menos “cheiro de macho” e, portanto, são menos vulneráveis à territorial de outros caninos.
Vale lembrar que há dois tipos de agressividade canina. Um é o que leva o peludo a se posicionar, marcando território e se defendendo contra estranhos. Esta, quando exagerada, pode ser minimizada com a castração. O outro, o mais perigoso, é causado pelo medo e tem como melhor remédio o treinamento e a socialização.
 Nas fêmeas, a castração é uma cirurgia feita com anestesia geral e consiste na retirada do útero, trompas e ovários. Apesar de ser considerada pelos veterinários um procedimento simples -em torno de uma semana o animal está recuperado –  não deixa de ser uma cirurgia, e não pode ser banalizada.
Quando e como castrar
O canino pode ser castrado em qualquer idade, mas a melhor é bem cedo, dos seis a dezoito meses de idade. Esse é o período aproximado da “adolescência”, quando o peludo descobre o prazer sexual (além do “prazer solitário” de se esfregar em almofadas, pernas humanas ou o que mais aparecer). E é quando é menor a possibilidade de ele desenvolver tumores de próstata e hábitos agressivos como marcar território.
O bicho, após um exame médico geral (inclusive quanto a sensibilidade a anestésicos), recebe geral, e normalmente não precisa permanecer no hospital, voltando para casa logo após a cirurgia – que dura cerca de meia hora. Há poucos riscos pós-operatórios, como a vontade de ele lamber ou morder o local operado ou sair correndo e estourar os pontos. O canino pode precisar usar aqueles colares altos que o deixam parecendo um “abajur”, para evitar que ele mastigue o local operado. É bom evitar que ele se agite muito e verificar se há ruptura ou sangramento nos primeiros cinco dias após a cirurgia. O retorno ao veterinário para a retirada dos pontos costuma ser após sete a dez dias.
Nunca é demais lembrar: a castração não é reversível, e o peludo castrado não poderá mais gerar peludinhos. Cuidado com veterinários baratinhos cujo serviço pode sair caro, mas castrações gratuitas ou a preços baixos promovidas pelas prefeituras ou ONGs dedicadas a animais são um bom negócio.

Castrar a fêmea é interessante porque….
- Reduz o risco da cadela ter tumor de mama, que é o segundo tipo de tumor mais frequente em cadelas. Se castrada antes do primeiro cio, o risco de surgirem tumores mamários é de 0,5%. Fonte Após o segundo cio, as chances de a cadela castrada desenvolver câncer são as mesmas de uma cadela não castrada. A castração também elimina as chances de câncer no útero e ovários, pois estes são removidos na cirurgia.
- Evita episódios de gravidez psicológica e suas conseqüências, como aumento das mamas, infecção, produção de leite e irritabilidade.
- É mais econômico. Se por um lado existe o custo da operação, remédios e etc; por outro, em caso de a cadela ter cria, os custos serão ainda maiores com alimentação,vacinas e eventuais complicações do parto.Cirurgias e medicamentos para doenças que ocorrem em animais não castrados, como piometra, também podem custar caro.

- Evita ninhadas indesejadas. Em casas e chácaras, por mais cuidados que se tenha, se a fêmea não for castrada, sempre haverá a possibilidade de ela (ou um cão da rua) “pular a cerca”. Uma ninhada não planejada vai gerar custos; pode colocar a cadela em risco de vida durante a gestação e o parto;e ainda haverá a dificuldade em se encontrar bons lares para os filhotes. Não há lares suficientes para os animais que já existem, e trazendo mais animais ao mundo, o problema vai piorar. Parece que ter uma só ninhada não terá grande efeito mas uma cadela que tenha uma só ninhada de quatro filhotes e cada filhote produzir mais quatro filhotes no futuro, em 7 anos terão nascidos 4.000 descendentes. A maioria deles não vai encontrar um bom lar.
- Evita que seu animal seja explorado em caso de roubo. Um animal de raça pode ser roubado para servir como matriz reprodutora em uma fábrica de filhotes ou canil de fundo de quintal. Qualquer cão de raça pode ser roubado, mas uma fêmea não castrada pode passar a vida tendo cria após cria, gerando dinheiro para cachorreiros inescrupulosos.
-Evita a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis. Um pedigree – mesmo com a presença de campeões- não indica qualidade. Alguns excelentes representantes de uma raça podem não gerar filhotes de boa qualidade. Determinados cães possuem características indesejáveis que passam para seus descendentes, não sendo aconselhável seu cruzamento.  
- Mais higiene em casa, ao acabar com o cio das cadelas que ocorre duas vezes ao ano.




 Castrar o macho é interessante porque...
- Elimina o risco de câncer testicular;
- Reduz o risco de doenças prostáticas não-cancerígenas;
- Reduz o risco de aparecerem fístulas (feridas) perianais (na região próxima ao ânus);
- Pode reduzir o risco de diabetes;
- Se feita precocemente, pode evitar que se torne agressivo com outros machos;
- Se feita precocemente, pode evitar que apresente comportamento sexual indesejável, como montar em pernas, montar em almofadas, etc;
- Se feita precocemente, pode evitar a demarcação de território com urina;
- Se feita precocemente, pode evitar fugas motivadas pelo desejo de acasalar;
- Pode reduzir o volume de queda das trocas de pelo sazonais;
- Evita acasalamentos indesejáveis;
- Dentre outras.

Mitos da castração
A importante prática da castração costuma motivar mal-entendidos e equívocos; vamos comentar os mais comuns, na de que se tornem cada vez menos comuns.
“Todo cão deve ser castrado”
Obviamente, caninos “empregados” como reprodutores, ou cujos donos queiram “constituir família”, não devem ou necessitam ser castrados. Afinal de contas, se todos fossem castrados a raça canina acabaria desaparecendo.
“Cães de guarda não devem ser castrados para não perderem a coragem e disposição de exercer a função”
Nada disso. A castração não muda o caráter do animal. Dobermans, Pastores Alemães e outros eméritos cães de guarda, ao serem castrados, podem tornar-se menos dominantes, mas não deixam de ter “culhões” para desempenharem sua função de guardas bravios e ferozes quando necessário – inclusive muitos criadores destas raças oferecem a opção de filhotes já castrados.
“A castração resolve todos os problemas de temperamento canino”
Não! A castração não substitui a socialização ou o adestramento, apenas os complementa, e não deve ser interpretada como “fórmula mágica” ou “penúltimo recurso” (antes do sacrifício) para cães muito agressivos (no sentido de anti-sociais) ou Dons Juans peludos.
“Castração faz engordar”
O que engorda não é a castração em si, e sim o aumento de apetite e consequente excesso alimentar que podem advir, além da preguiça e menos atividade em peludos mais pacatos.
“Cães castrados são mais difíceis de treinar.”
Na verdade, a tendência é eles ficarem mais dóceis, menos agressivos e menos dispersivos.
“A castração é prática anti-natural”
Já não basta os seres humanos terem de ouvir que usar preservativo é pecado? Anti-natural é adotar um cão e não lhe dar a atenção e devidos!
“Cães castrados param de levantar a perna para fazer xixi”
Isso depende da idade do cão ao ser castrado e se ele ainda não havia começado a erguer a perna – ou seja, fazer xixi em locais os mais altos possíveis para marcar o máximo de território.
Enfim, castrar ou não o peludo é uma decisão que cabe ao dono, e deve ser pensada de acordo com todas as circunstâncias, da idade do bicho à presença e temperamentos de outros cães. O importante é não “castrar” a e bem-estar do canino e de quem convive com ele.
 "Castrar é melhor após a cadela dar pelo menos uma cria."
Quem pode ficar frustrado por não ter filhos são os humanos, cães não têm este sentimento. Além disso, a maternidade não é nenhuma garantia de uma vida mais saudável para o animal.
 Que direito tenho eu de privar meu animal do sexo e da maternidade?
Considerando o crescente problema da superpopulação de animais de rua em todo o mundo, o mesmo artigo do Mãe de Cachorro diz , “Ante o direito natural da fêmea reproduzir está o direito da ninhada inteira de não ser atirada no rio com três dias de vida dentro de um saco plástico, por exemplo, ou de não ser triturada dentro de um caminhão de lixo.” Infelizmente isto acontece com mais frequencia do que se imagina.Talvez não com os filhotes da sua cadela, mas quem garante o futuro dos filhotes dos filhotes? Você é responsável por todos os descendentes de seu animal.
 Amo tanto meu cão, quero um filhote igual a ele.
Ter um filhote do seu cão não significa que ele será exatamente como ele. A ninhada pode puxar o pai, a mãe, o avô materno, a avó materna, o avô paterno, a avó paterna…
Quero que meus filhos vivenciem o nascimento, o milagre da vida.
Um parto não é um show de entretenimento. Geralmente acontece a noite, a cadela precisa de tranqüilidade – podendo inclusive ficar agressiva- e não permite que muitas pessoas se aproximem. Podem haver complicações.

CONCLUSÃO: Esterilizar o seu animal é um ato de amor!!!!

Fonte:Yahoo, Pequenograndecao, Vixbull.com

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Projeto de lei que determina que petshops tenham veterinário e vidros no banho e tosa


   O deputado Dionísio Lins (PP) apresentou nesta quinta-feira projeto de lei que determina que as pet shops tenham veterinário e vidros nos locais de banho e tosa, além de multa de 50 a 1.000 Ufirs para quem não cumprir.





(As instalações do banho e tosa da Clínica Veterinária Cão de Guarda já possuem vidros onde os proprietários podem assistir o banho do seu animalzinho sem nenhuma restrição, além de possuir um me´dico veterinário no local constantemente)


    As imagens de cachorros indefesos levando socos e garrafadas, sendo jogados contra a parede e amordaçados, enquanto tomavam banho na pet shop Quattro Patas, no Engenho de Dentro, chocaram ontem os donos dos animais e moradores do Rio.
   Os donos dos cães relataram que os animais voltavam da pet shop tristes, depressivos, e alguns tinham resistência em entrar na loja.

   Abaixo, alguns dos sinais encontrados em um animal que pode estar sofrendo agressões.

   
Sintomas 

-Comportamento

Animais vítimas de maus-tratos costumam alterar o comportamento após ir a lugares ou ficar sob cuidados de terceiros. Repare como eles reagem quando vão para o colo do funcionário e como ele é recebido.

-Rabo entre as pernas
Quando ameaçados, põem o rabo entre as pernas e as orelhas para trás ou para baixo. Fazem xixi quando chegam no lugar. Respiram ofegantes e salivam.

-Agressividade

Deitam no chão em posição de defesa quando alguém se aproxima. Cães ficam agressivos, apáticos, depressivos e tentam fugir quando alguém levanta o braço.

Fonte: Dra. Carla Martins - Médica Veterinária

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Benefícios da Anestesia Geral Inalatória

                      

 Infelizmente, todo procedimento anestésico possui riscos, tanto na medicina humana quanto na medicina veterinária, pois ocorre depressão dos sinais vitais e os fármacos anestésicos são dependentes de alguns órgãos como o fígado e o rim para sua metabolização e eliminação, caso estes órgãos não estejam em perfeita condição fisiológica, o anestésico permanece por um período maior no organismo favorecendo a ocorrência de efeitos adversos. Pacientes idosos,com obesidade e doenças crônicas, cardiovascular, endócrina, neurológica, pulmonar, além de hepática e renal também possuem risco adicional.
     

Os riscos podem ser minimizados com a presença de um médico veterinário anestesista. Dessa forma, durante um procedimento anestésico sempre os sinais vitais devem ser monitorizados constantemente através de um monitor multiparâmetros que contenha pelo menos os seguintes parâmetros: eletrocardiograma, saturação de oxigênio e pressão arterial não invasiva. O centro cirúrgico deve ser equipado com cilindro(s) de oxigênio(s),  tubos endotraqueais, laringoscópio e monitor.
     Sempre é recomendado a presença de um médico veterinário anestesiologista durante o procedimento anestésico devido à capacidade técnica, familiaridade farmacológica e treinamento frente a situações emergenciais durante a administração anestésica. O protocolo anestésico torna-se personalizado, pois o anestesiologista realiza o protocolo baseado no histórico do animal, exame clínico, exames pré operatórios e presença de enfermidades concomitantes ou uso crônico de medicamentos.
     A anestesia inalatória é uma ferramenta essencial para a segurança do seu animalzinho durante um procedimento cirúrgico.
      Os anestésicos inalatórios oferecem várias vantagens, incluindo a possibilidade de oferecer oxigênio durante o transoperatório; a facilidade de se adequar a profundidade da anestesia durante as várias fases do procedimento, a facilidade de eliminação do anestésico sem alteração metabólica, uma vez que a via de eliminação é a respiratória o que torna a recuperação anestésica muito mais rápida, e a possibilidade de interromper a anestesia caso haja algum transtorno durante o procedimento.
     Esta anestesia causa uma menor sobrecarga cardíaca e respiratória, oferecendo maior segurança a qualquer tipo de animal, principalmente aos que possuem alguma alteração prévia ( alterações hepáticas, renais, cardíacas  pulmonares, pacientes geriátricos, debilitados....), e também a procedimentos longos.

 Foi pensando nisso que a Clínica Veterinária Cão de Guarda investiu em equipamentos e na capacitação profissional para oferecer o melhor para o seu animal dentro do nosso centro cirúrgico.
           (Aparelho de anestesia inalatória e monitor multiparâmetros que afere frequência cardíaca e respiratória, saturação de oxigênio, eletrocardiograma, pressão arterial não-invasiva e temperatura).


Dra. Carla Adriana - Médica Veterinária e Pós-graduanda em Anestesiologia Veterinária.