domingo, 23 de dezembro de 2012



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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A Dirofilariose Canina – A doença do coração




A Dirofilariose ou o parasita do coração é uma doença parasitária dos cães, podendo também afetar os gatos. O parasita responsável pela dirofilariose é um nemátodo chamado Dirofilaria imitis. Os cães são infetados por formas larvares do parasita, transmitidas pela picada de um mosquito. Através da pele e da musculatura, estas migram e penetram nos vasos sanguíneos, alojando-se, finalmente, no ventrículo direito, na artéria pulmonar e na veia cava. Dependendo do grau de infestação, os parasitas poderão provocar uma redução considerável da função cardíaca, dificuldades respiratórias e uma tosse crónica. Veja o vídeo abaixo para saber mais acerca dos mosquitos e das doenças transmitidas pelos mosquitos, como a Dirofilariose. 





ONDE OCORRE A DIROFILARIOSE?

A prevalência da dirofilariose depende da distribuição dos mosquitos transmissores. De uma maneira geral, a Bacia Mediterrânica é consideravelmente afetada. Em Portugal, as regiões do Ribatejo, do Alentejo, do Algarve e a ilha da Madeira são as mais afetadas, com respetivamente 16,7%, 16,5%, 12% e 30% dos cães infetados.

COMO SE TRANSMITE A DIROFILARIOSE?

A transmissão do parasita do coração faz-se através da picada dos mosquitos fémeas de uma espécie bem definida: o Culex pipiens.
Os mosquitos ingerem as microfilárias (formas larvares imaturas do parasita) ao mesmo tempo que ingerem o sangue do cão.
Os cães doentes são o principal reservatório da dirofilariose e permitem a perpetuação da doença. Cerca de 10 a 15 dias depois da ingestão das microfilárias pelo mosquito, estas transformam-se em larvas infetantes, no seu interior.
Quando o mosquito picar outro cão, as larvas penetram no corpo do animal. Após a transmissão das larvas de dirofilária ao cão, estas migram até às artérias pulmonares e ao coração, onde se desenvolverão até ao estado adulto, demorando este processo até cerca de 6 meses. As dirofilárias adultas podem medir entre 15 a 35 cm.

QUAIS SÃO OS SINAIS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES?

Os sinais clínicos da dirofilariose, consequência das lesões causadas pelo parasita no coração e vasos sanguíneos adjacentes, aparecem vários meses após o cão ter sido picado.
Numa fase precoce da doença, o cão demonstra poucos sinais clínicos. Estes vão evoluindo com o tempo, sendo os principais: a tosse crónica, a diminuição da tolerância ao exercício e a perda de peso.
Posteriormente aparecerão a dispneia (dificuldade em respirar), a febre, podendo desenvolver-se também ascite (líquido na cavidade abdominal).
A morte dos parasitas pode levar à ocorrência de tromboses em vários órgãos. Na ausência de tratamento, a dirofilariose pode ser fatal.

COMO SE PODE DIAGNOSTICAR A DIROFILARIOSE?

O diagnóstico pode ser feito de duas formas:
  • através de um esfregaço de sangue, observado ao microscópio, para tentar detetar a presença de microfilárias;
  • através da recolha de uma amostra de sangue para detetar a presença de antigénios de parasitas adultos. Este teste só deve ser efetuado cerca de 6 a 7 meses após a infeção.

COMO SE PODE TRATAR A DIROFILARIOSE?

A dirofilariose tem tratamento. Os métodos de tratamento existentes atualmente são prolongados e implicam um acompanhamento frequente e regular por parte do Médico Veterinário. São geralmente compostos de injeções e medicações orais.
O tratamento não é livre de efeitos secundários. Estes serão mais frequentes e severos quanto maior for a infestação. Os efeitos secundários estão muitas vezes associados aos próprios medicamentos e/ou à morte dos parasitas adultos, o que pode levar à formação de tromboses.

COMO SE PODE PREVENIR A DIROFILARIOSE?

A prevenção pode ser feita com a toma de comprimidos mensais ou através de injeções. Os tratamentos devem ser iniciados com alguma antecedência no sentido de prevenir a época anual de atividade dos mosquitos transmissores da dirofilariose.
Estes tratamentos têm como objetivo a eliminação das formas larvares da Dirofilaria transmitidas pelos mosquitos, evitando que estas evoluam para parasitas adultos. Ou seja, estes tratamentos profiláticos não evitam que os mosquitos piquem nos cães.
A Scalibor® Protector Band está indicada para a proteção contra a picada do mosquito transmissor da dirofilariose (Culex pipiens pipiens). Ao atuar, liberta a deltametrina de uma forma regular e continuada, que para além de proteger os cães dos mosquitos transmissores da dirofilariose durante 6 meses, protege-os também de mais de 95% das picadas dos flebótomos transmissores da Leishmaniose Canina (uma doença grave dos cães e muito frequente em Portugal) e das carraças (referência interna).
Fale com o Médico Veterinário sobre estas doenças e quais as melhores formas de proteger o seu cão.

Fonte: Scalibour