domingo, 24 de junho de 2012

Dra, o meu cão está comendo fezes!E agora??Saiba mais sobre a coprofagia


O que é Coprofagia?
Coprofagia é uma condição que leva o cão a comer fezes. É um hábito muitas vezes difícil de quebrar. As causas e as consequências da coprofagia podem ser mais ou menos preocupantes, conforme as condições em que o cão é mantido eque fezes escolhe ingerir.

Causa principais:

Falta de nutrientes e semelhança com a comida - Comendo rações de baixa qualidade, o cão acaba não ingerindo todos os nutrientes que precisa. Essas rações também são pouco digeríveis, fazendo com que as fezes sejam semelhantes ao alimento e se tornem atrativas. Dar ração em excesso pode levar ao mesmo problema.
Ansiedade,solidão e stress - Os cães podem desenvolver coprofagia com um escape à solidão, ansiedade ou stress. É frequente em cães que têm falta de exercício físico e mental ou que passam muito tempo sozinhos.
Castigos - Se o cão é castigado por fazer as suas necessidades dentro de casa (geralmente batendo ou esfregando o focinho do cão nas fezes), o cão pode comer as fezes pata tentar escondê-las e evitar o castigo.
Procura de atenção - Um cão negligenciado pode comer fezes para chamar a atenção dos donos. Apesar de ser atenção negativa, é a única forma que o cão encontra.
Exploração - Alguns filhotes, podem sentir-se atraídos a comer as suas próprias fezes, tratando-se de uma curiosidade normal e de desejo de explorar o novo.
Gatos - Como a ração de felinos contêm níveis maiores de proteínas, em alguns casos acaba sendo atrativa para os cães.

Coprofagia tem solução?
Sim, com o uso de suplementos ou medicamentos, aliados a alguns cuidados, esse problema tem solução.

Cuidados:
* Monitorar as quantidades e a qualidade do alimento que fornece ao seu animal e evitar sobrecarga de petiscos.
*Evite prováveis causas de stress, como deixar o animal sozinho por longos períodos.
* Evite reprimir o animal logo após ingerir as fezes.

Consulte sempre um médico veterinário antes de medicar ou mudar a dieta do seu animal!!!

Fonte: Informativo Coveli.

sábado, 23 de junho de 2012

Rações - entenda as diferenças

Rações, entenda as diferenças

Atualmente o mercado pet oferece uma gama enorme de alimentos para cães e gatos. Diferentes formas, cores, sabores, marcas e principalmente preços. Entre tantas opções oferecidas, o que realmente se deve levar em consideração na hora de escolher o melhor alimento para os animais de companhia?
Em primeiro lugar devemos saber, que o alimento ideal para nossos animais, é aquele que oferece todos os componentes necessários para um bom desenvolvimento do organismo, ou seja, um alimento completo que ofereça os níveis adequados de proteínas, vitaminas, minerais, gordura, fibras entre outros componentes. Além disso, é importante saber que vários tipos de matérias primas podem ser utilizadas na fabricação de rações, e que dependendo da matéria prima (de melhor ou pior qualidade) influenciará consideravelmente o preço final do alimento.
Existe uma “classificação” não oficial, aplicada pelos fabricantes para designar a qualidade das rações: Super Premium, Premium e Standard ou de combate. Porém vale lembrar que ainda não existe legislação brasileira para adequar as rações a esta classificação adotada pelo mercado.
Rações Super Premium são chamadas assim pois são fabricadas com matérias primas de primeira qualidade, com ótimo aproveitamento pelo animal. Neste caso são utilizados como base, proteína animal podendo ser carne, frango, peixe, em alguns casos até carne suína com tratamento especial, e os vegetais utilizados são os de melhor absorção pelos cães e gatos, como o arroz, por exemplo. Já as rações Standard ou de “combate” utilizam matérias primas de qualidade inferior, como subprodutos animais (como chifre, casco, penas, bicos, farinhas entre outros..) e proteínas de origem  vegetal com pouco aproveitamento, como trigo, soja e milho. As Premiuns são intermediárias entre super premium e standard.
E o que isso significa para o animal? Quanto melhor a matéria prima utilizada, melhor será o aproveitamento do alimento pelo cão ou gato, ou seja, ele realmente utilizará todos os componentes daquele alimento pra um desenvolvimento e manutenção ideal do organismo,por isso vai produzir menores quantidades de fezes. Dentro destas 3 "classificações"  ainda encontra-se ração destinada a filhotes, adultos e idosos,  isso porque cada fase da vida tem necessidades diferentes. Por exemplo, um filhote em pleno desenvolvimento precisa de proteínas e minerais suficientes para uma boa formação do esqueleto, enquanto um animal idoso, já começa ter declínio de suas funções orgânicas, precisando menos de determinados componentes.
Além desta classificação básica das rações de manutenção, existe outras rações especiais, como as destinadas as raças específicas que leva em consideração particularidades raciais que podem sofrer influência positiva ou negativa de determinado alimento, e as rações terapêuticas, que são obrigatoriamente de prescrição veterinária, pois são destinados a animais portadores de alguma doença, e que se beneficiam com uma nutrição clínica de acordo com o problema (insuficiência renal, cardíaca, diabetes, obesidade).
Existe também a opção de ração seca e úmida (latas, saches), cuja composição básica das duas é a mesma da ração seca equivalente, porém a  úmida além de conter mais água  (o que é benéfico em alguns casos) acaba se tornando mais palatável pela  forma, consistência e pelo odor que exala.
Para que a ração seja bem aproveitada pelo seu animal, deve-se ainda levar em consideração outros detalhes:
  • tipo de alimento oferecido de acordo com a raça, porte, idade e nível de atividade física;
  • quantidade diária oferecida, de acordo com o peso, idade e porte;
  • frequencia  diária de alimentação;
  • armazenamento da ração;
A escolha de um bom alimento para um cão ou gato é essencial  para manutenção da saúde, pois através de uma nutrição adequada é possível prevenir, retardar e tratar diversos problemas de saúde.


ALERTA CRMV-SP
As rações vendidas à granel, em sacos abertos ou outros recipientes que mantenham o produto em contato com o ar e que permitam seu manuseio podem ser facilmente contaminadas por fungos presentes no ambiente, como é o caso dos gêneros Penicillium spp., Aspergillus spp., Rhizopus spp. e Fusarium spp. Esses agentes colonizam a ração, especialmente quando a umidade e a temperatura são favoráveis, se multiplicam e produzem micotoxinas.

Fonte: Clinipet

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Nutrição para prevenir e curar cães e gatos






A nutrição veterinária é a ciência que tem por objetivo descobrir nutrientes essenciais e suas respectivas funções, em doses benéficas para o animal. Assim, cada ano são introduzidos novos alimentos, novas fórmulas nutricionais, que para além dos componentes essenciais à manutenção de uma vida saudável, incosporam elementos naturais para prevenir os riscos de determinadas doenças e proteger o organismo.
Hoje em dia é posível formular alimentos em função de necessidades bem definidas, de carências identificadas que precisam ser supridas e especificidades descobertas.
Os filhotes devem ser alimentados com rações diferentes dos animais adultos. Para cada porte existe um determinado tipo de alimento. No caso dos gatos, hoje em dia é possível estabelecer diferenças das necessidades nutricionais conforme a idade, modo de vida, sensibilidades, raças específicas.
Com essa evolução da alimentação passou a ser nutrição-prevenção, nutrição-saúde e até mesmo nutrição-tratamento graças à sua participação na terapêutica de determinadas doenças.
Longe vai o tempo dos cães alimentados com os restos da mesa e dos gatos que bebiam leite de vaca (alimento em total discordância com as suas necessidades).
Mas outro perigo espreita os nossos animais: o desconhecimento do Homem, associado ao seu desejo natural de "bem fazer". A proximidade  (aparente) entre nossoa companheiros de 4 patas e o Homem leva-nos a acreditar que sabemos como "funcionam". Reagir de forma antropomórfica é desconhecer o animal e ignorar que se trata de um carnívoro. É projetar nele os nossos desejos, o nosso modo de vida, sem levar em conta as suas diferenças.
O organismo desses carnívoros está dimensionado de uma forma muito diferente da nossa. Mandíbulas concebidas para cortar e não para mastigar, sem previa digestão pela saliva, um estômago desproporcional para digerir "presas" engolidas rapidamente, intestinos muito curtos mal adaptados à digestão da maioria dos cereais... Eis o que caracteriza um cão ou um gato.
Caso não se respeite uma alimentação e uma dosagem adaptadas o animal pode sofrer de obesidade assim como das suas graves consequências (cardíacas, diabéticas, articulares...).
No caso do cão, a alimentação constitui um regulador do comportamento: o mesmo alimento, servido no mesmo comedouro, no mesmo local, à mesma hora constitui uma garantia de equilíbrio psicológico. Em contrapartida, o gato, animal caçador individual, deve ter acesso à sua alimentação num regime "self-service", ingerindo assim cerca de vinte pequenas refeições durante o dia ( e a noite).
Um pedaço de chocolate (em doses elevadas é um veneno para um cão!),um quadrado de açúcar, um pouco de queijo (30g de Gruyère correspondem a 1/3 das necessidades alimentares em lipídeos de um cão de raça pequena!), um pedaço de pão, etc... Todos esses pequenos "extras" desequilibram a dosagem perfeitamente equilibrada e calculada por um nutricionista. Desequilíbrios que podem acarretar transtornos intestinais e degradar pouco a pouco a saúde do animal.
Então esse texto tem como simples objetivo frustrar o leitor, impedindo-o de dar provas de afeto ao seu animal? É claro que não,  muito pelo contrário! O amor voltado a um animal não deve dar origem a comportamentos alimentares contra-natureza. A nossa pretensão é esclarecer o proprietário sobre a alimentação correta como verdadeira fonte de bem-estar e de saúde para os seus animais.
Quando se adota um cão ou um gato, assume-se a responsabilidade pelo conforto da sua vida e estado de saúde. Essa responsabilidade implica também que se aprenda a conhecê-los verdadeiramente.
Como o assunto sobre a nutrição animal é muito vasto, abordaremos o mesmo tema nas próximas postagens. Caso restem algumas dúvidas, converse com o médico veterinário responsável pela saúde do seu animal. Ele conhece melhor do que ninguém as suas reais necessidades.
Espero que tirem proveito das leituras aqui no blog!!

Fonte: Tudo o que você deve saber sobre nutrientes que alimentam, previnem e curam cães e gatos (Profº Dominique Grandjean).

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Doenças respiratórias em cães e gatos ocorrem mais no inverno



Espirros, nariz escorrendo e tosse podem ser sinais de doença respiratória.

Com a chegada do inverno, os animais de estimação ficam mais suscetíveis a problemas de saúde, como gripes e resfriados, reagindo de maneiras adversas às mudanças repentinas de temperatura. Para controlar estes sintomas, a Cão de Guarda alerta para a importância de cuidados especiais com cães e gatos, nesta época do ano.

Já é fato que o clima frio e seco favorece o aparecimento da gripe, facilmente transmitida por meio da tosse e do espirro. Com os animais, não poderia ser diferente. A traqueobronquite infecciosa canina, mais conhecida como "tosse dos canis ou gripe canina", afeta diretamente cães de todas as idades e resulta na inflamação do sistema respiratório.


A transmissão ocorre mais freqüentemente quando há aglomeração de animais, por exemplo, em parques, praças, canis, hotéis para cachorros, abrigos e loja de animais, mas o seu animal que sai pouco de casa também não está livre pois o contágio acontece pelo ar.
O principal sintoma é a tosse seca que freqüentemente piora com os exercícios físicos, agitação ou mesmo pela pressão da coleira. Outros sintomas como secreção nasal, falta de apetite e febre podem ser indícios de quadros mais graves da gripe canina. Para que os bichinhos não tenham problemas de saúde, o melhor a se fazer é imunizar com a vacinação e atentar para simples cuidados, no dia-a-dia como manter a pelagem mais comprida ou o uso de roupas para os cães de pelo curto. Além dos banhos que devem ser realizados com água morna e com xampus que propiciem a secagem rápida dos pêlos com o auxílio de secador. Os cuidados com os filhotes e os idosos devem ser redobrados pois o sistema imunológico deles é muito mais frágil.

Para realizar as imunizações entre em contato conosco para saber mais a respeito, pois a prevenção é a melhor forma de garantir a saúde do seu animal.

Fonte: Pet Society e Dra. Carla A. L. Martins (médica veterinária da Cão de Guarda).